sábado, 13 de agosto de 2011

Eu - verbo imperativo

Não tenho certeza de nada, não me acho a melhor profissional, vejo defeitos na minha vida. A maturidade acrescentou clareza às minhas incertezas. Eu as aceito.

Com relação ao amor, sou um pouco idiota e ingênua, mas não burra. Sei que não vai durar para sempre; mesmo assim acredito.

Não entrego a Deus a tarefa de dar certo, Acredito no trabalho duro...

Às vezes, olho e não vejo que ele esta bem ali ou faço vista grossa por medo de me machucar. Quando me entrego, canso da rotina, exaspero-me. Se ele parte, dói. Assim é o amor: uma felicidade fugidia, que cativa e escorrega ou se transforma e permanece, nunca o mesmo. Parece até um drama, mas é um romance com começo e meio. Fim? Depende. Recomeço? Sempre, porque eu nunca desisto de tentar..

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Anybody Listening?



You and I long to live like wind upon the water
If we close our eyes we'll maybe realize
There's more to life than what we have known
And I can't believe I've spent so long
Living lies I knew were wrong inside
I've just begun to see the light

Long ago there was a dream, had to make a choice or two
Leaving all I loved behind for what nobody knew
Stepped out on the stage
A life under lights and judging eyes
Now the applause has died and I can dream again...

Is there anybody listening?
Is there anyone that sees what's going on?
Read between the lines, criticize the words they're selling
Think for yourself and feel the walls
Become sand beneath your feet

Fell the breeze?
Time's so near you ucan almost taste the freedom
There's a warm wind from the south
Hoist the sail and we'll be gone
By morning, this will all seem like a dream
And if I don't return to sing the song, maybe just as well
I've seen the news and there's not much I can do...alone

Is there anybody listening?
Is there anyone who smiles without a mask?
What's behind the words-images
They know will please us?
I'll take what's real
Bring up the lights

Is there anybody listening?
Is there anyone that sees what's going one?
Read between the lines
Criticize the words they're selling
Think for yourself and feel the walls
Become sand beneath your feet.

O Queensrÿche é uma banda estado-unidense de metal progressivo formada em 1981 em Seattle, suas músicas são tao pungentes e ele ouve tanto a noite, como se elas falassem comigo. Elas me lembram o como estamos sozinhos. Juntos. Num mesmo local e as vezes é tão forte a dor que cerro os dentes, fecho os olhos e me convenço a seguir em frente...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Galaxias



Ano passado fiz um trabalho sobre este livro de Haroldo de Campos e olha a coincidência de ouvir a musica "circuladô de fulô de Caetano Veloso com trechos da obra...








Circuladô de fulô ao deus ao demodará que deus te guie
Porque eu não posso guiá e viva quem já me deu circuladô
De fulô e ainda quem falta me dá soando como um shamisen
E feito apenas com um arame tenso um cabo e uma lata
Velha num fim de festafeira no pino do sol a pino mas para
Outros não existia aquela música não podia porque não
Podia popular aquela música se não canta não é popular
Se não afina não tintina não tarantina e no entanto puxada
Na tripa da miséria na tripa tensa da mais megera miséria
Física e doendo doendo como um prego na palma da mão
Um ferrugem prego cego na palma espalma da mão
Coração exposto como um nervo tenso retenso um renegro
Prego cego durando na palma polpa da mão ao sol

Circuladô de fulô ao deus ao demodará que deus te guie
Porque eu não posso guiá e viva quem já me deu circuladô
De fulô e ainda quem falta me dá

O povo é o inventalínguas na malícia da maestria no matreiro
Da maravilha no visgo do improviso tenteando a travessia
Azeitava o eixo do sol

Circuladô de fulô ao deus ao demodará que deus te guie
Porque eu não posso guiá e viva quem já me deu circuladô
De fulô e ainda quem falta me dá

E não peça que eu te guie não peça despeça que eu te guie
Desguie que eu te peça promessa que eu te fie me deixe me
Esqueça me largue me desamargue que no fim eu acerto
Que no fim eu reverto que no fim eu conserto e para o fim
Me reservo e se verá que estou certo e se verá que tem jeito
E se verá que está feito que pelo torto fiz direito que quem
Faz cesto faz cento se não guio não lamento pois o mestre
Que me ensinou já não dá ensinamento

Circuladô de fulô ao deus ao demodará que deus te guie
Porque eu não posso guiá eviva quem já me deu circuladô
De fulô e ainda quem falta me dá