sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Você tem muitos nomes do meio...?

(...) A segunda vez que escreveu seu nome ( e ele não parecia tão longo dessa vez) foi em uma madrugada.
A caneta foi mais tolerante dessa vez. Permitiu que experimentasse os contornos circulares da letra inicial com alguma firula. O segundo nome - que era seu favorito, mas de alguma forma soava imprevisível - saiu sinuoso e cerimonioso, o "y" tropeçou na caneta para sair. Finalmente, na terceira linha daquelas repetições, escreveu-o, como previa naquele instante, como o escreveria em todos os espacinhos em branco que, tal como sua mente, foram se preenchendo com o seu nome...

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Inquietações...

(...) Era doloroso, porém, escrever aquelas linhas. Aquelas canetas recitaram um mesmo nome por muitos anos, como em uma oração silenciosa e devota. Aquele nome não era comum àquelas linhas, seus cadernos e agendas. A primeira vez que escreveu seu nome (e era um longo nome), logo abaixo do seu, para ver como soava, sentiu o rosto esquentar. Temeu que alguém visse, que apontasse o dedo e gritasse sua leviandade. Apagou apressadamente, passando freneticamente a borracha sobre tudo, como que para dissipar as ideias. (...)



(...) Era certo, no entanto, que o deslumbramento sobre aquelas revelações, de alguma forma, não fossem tão surpreendentes assim. Afinal, ainda residia em torno de si, todo o clichê sobre sua idade ainda jovem, de gostar de estar com as pessoas e de que ainda via coisas possíveis em coisas impossíveis. Assim, seria quase um crime que, com tanta fome pelo viver, este fosse recebido com uma vida sozinha. (...)




(...) Reviu por um longo tempo tudo o que conversaram. Tentou, como toda mulher, encontrar ao menos o menor resquício de que fosse recíproco. Porém, fora o flerte natural e inerente a qualquer conversa entre um homem e uma mulher com interesses em comum e dos elogios pela coincidência destes, não encontrou quaisquer revelações ou garantias disso. De alguma forma isso foi tranqüilizador, contudo, também foi um pouco frustrante. Afinal, possuía algum ego ainda ali e, não faria mal algum ser o motivo da inquietação de alguém, principalmente, quando este alguém era o motivo de toda a sua inquietação. (...)




sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Top Livros Absurdos

No mês de Maio, a seção “clube do livro erótico” da revista Nova, trouxe o livro “Proibida” da autora Velvet para contar sobre um clube de mascarados que realizavam suas fantasias, havia acabado de ler “As vantagens de ser invisível” e estava sentindo falta de um livro hot pra matar a saudade, o trecho escolhido para a revista era extremamente quente e parecia inspirado nos livros BDSM que eu gosto, baixei para ler e...decepção total.
Nos primeiros cinco primeiros minutos de leitura você fica ofegante, quente, eufórica com a “entrada triunfal” no clube Black Door, nomes sugestivos, cenários épicos e um enredo meio surreal que foram totalmente estragados por um roteiro absurdo, mal escrito, pobre e ridículo.
Gostaria de saber o que Felipe Neto ou PC Siqueira diriam se tivessem que comparar a saga “50 tons” com “Proibida”. Definitivamente as mulheres voltariam para a cozinha e nunca mais seriam levadas a sério. 
Entendo que livros adultos seguem uma linha meio sexista, só pessoas bonitas e saradas, mas o livro parece escrito por uma... Tenho até medo de comparar e ofender alguma classe, é ruim gente, é ruim de doer, principalmente vindo de uma revista tão inteligente, luxuosa e inspiradora como é a Nova, fiquei com a sensação que tinha saído pra jantar com o Brad Pitt e ele era egocêntrico, pouco avantajado, egoísta com o cabelo mal tingido e alisado, fedia e queria me forçar. Pura fachada.

Inspirada nessa, sugiro um TOP FIVE com cinco livros absurdos com enredos loucos, sem nexo com o único objetivo de...sei lá, tentar ser pioneiro mas só conseguir ser absurdo. E, como sempre, um livro que parece absurdo, mas na verdade é uma obra prima.


& O livro O inferno de Gabriel
^   The love crazy story O livro tem duas histórias paralelas que se encontram: Julia é uma estudante de crítica literária (por assim dizer) que tem uma relação difícil com seu professor e tem um passado e Gabriel foi um garoto atormentado procurando por sua “Beatrice” e hoje é professor de crítica literária...entendeu né? Até aí tudo parece muito legal se o livro não fosse totalmente previsível daí por diante...
9 E o mais louco… O livro tem como pano de fundo “O inferno” de Dante e referencias muito interessantes sobre a obra mas ficou totalmente distorcida pelas interpretações clichês e frases prontas. Ou seja, pegaram Dante que é um gênio e tinha tudo pra abrilhantar a obra mas virou um TCC barroco romantizado (e bem mexicano, diga-se de passagem)

& O livro Beijada por um anjo
^   The love crazy story É uma saga a la Crepúsculo em que a protagonista e o protagonista se vêem separado por um acontecimento traumático – a morte, a saga conta as indas e vindas desse acontecimento que marca os dois. O acontecimento traumático para os leitores, foi a falta de coesão e coerência da autora que tinha uma linda história na mão e transformou em cinco livros vazios escrito (pessimamente, devo acrescentar) em primeira pessoa, com falhas de coesão num draminha adolescente enjoativo.
9 E o mais louco… Sim gente, eu li os cinco (e falta o sexto, ainda não chegou ao Brasil). O primeiro, mesmo meio confuso (peguei cinco versões e a original em Inglês para ter certeza que não era problema com os tradutores) me cativou pelo amor de Ivy e Tristan com esses nomes dramáticos, mas depois do terceiro livro que eles não “descoisavam”, você fica um tanto quanto impaciente, não desisti porque falta menos da metade do ultimo livro pra terminar... E pra quem ama um cara para sempre, essa Ivy é bem saidinha não?

& O livro Fernão Capelo Gaivota
^   The love crazy story A história de inspiração, liberdade, fuga do comodismo, realização e plenitude de quem não quer seguir o que todos fazem, busca novos vôos, arrisca e sai em busca de um sonho, este é Fernão Capelo...uma gaivota.
9 E o mais louco… Que é guia filosófico de muita gente que conheço que me acusa de não enxergar a metáfora de Fernão... uma gaivota. Então eu tenho “A ponte para o sempre” do mesmo autor Richard Bach, que é maravilhoso e tenho que achar metáfora em uma gaivota? Passo, obrigada.

& O livro Quem mexeu no meu queijo?
^   The love crazy story Um ratinho que ao ver todos sempre no mesmo queijo sai em busca de queijo novos porque estagnar no mesmo queijo não é inovar, é preciso ir em queijos novos. Entendeu?
9 E o mais louco… Leitura básica metafórica obrigatória no curso de Administração. Enquanto temos gênios como “A arte da guerra”, “O príncipe” de Maquiavel e “O banquete” de Aristóteles, os gênios da humanidade precisam dividir espaço na estante com esse Framboesa de Ouro da auto-ajuda.

& O livro As dez mil varas
^   The love crazy story O objetivo era uma inspiração no célebre Marques de Sade para contar o enredo de...de quem mesmo? De varias pessoas que resolvem fazer tudo de proibido, absurdo e sem nexo regado a muito sangue, sexo, fezes e pedofilia. Entenda-me, 120 dias de Sodoma não é uma leitura fácil, é pesado, temos diversas obras polemicas (como Noites da Taberna, A história de O entre outros ) que abordam temas delicados, mas falta a genialidade (mesmo que visto por muitos, doentia) de Sade, a capacidade de compilar de forma organizada e lírica todo o horror. Faltou noção desse de não se afogar na privada.
9 E o mais louco… É que é leitura recomendada em faculdade de psicologia para estudar como funciona a composição de fetiches, isto é, um livro péssimo desse traz toda a má fama à comunidades fetichistas por culpa de uma obra de mau gosto como essa. È o mesmo de levar MC Catra para o exterior e definir que isso é MPB.

E...
& “O” livro Galáxias de Haroldo de Campos
!  The crazy story Não há uma história propriamente dita, é um livro de poesias concretistas algumas legais outras nem tanto (ou eu ainda não estou pronta para elas... rs), mas a atenção é para o poema tema do livro, galáxias. Prepare-se para mergulhar numa constelação de palavras jogas para sua garganta sem pontuações ou pausas, sem começo ou fim... é louco, mas é intenso, mágico, único. Ler esse poema e entender a intricadas cacofônicas combinadas das palavras que sempre mudam de acordo como você o lê.

9 E o mais legal… É que virou musica na voz de Caetano Veloso! Vale a pena ouvir. Aliás, vale a pena ler, copiar, recitar, entender e conhecer Haroldo de Campos o que parece aleatório é tão exato e combinado que surpreende que tenha lirismo ainda assim!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O inferno de Gabriel

Terminei de ler " O inferno de Gabriel".
O livro conta a história mais surreal já contada antes: menina maltratada pela mãe e ignorada pelo pai, vive socada na casa da amiga e todos a tratam bem. Eles tem um filho adotivo problemático e eles se encontram e se apaixonam mas se desencontram.
Anos depois eles se reencontram, ele é professor dela e malvado e ela conhece outro cara bacana na Universidade, o professor também é assediado por uma aluna, por uma ex-namorada e ela pelo ex-namorado abusivo.
Eles não podem se envolver porque são professor e aluna e temem ser descobertos. E não são.
Ele quer que a primeira noite deles seja memorável. E é.
Eles precisam da aprovação da família pra ficarem juntos e tem.
Ela quer se livrar do ex-namorado paranóico. E consegue.
Ele tem taras obscuras. E desiste delas.
Sim...é isso a história.
Se você estiver estudando "Inferno" de Dante, super recomendo pra saber mais, porém, do mais o livro é tomar café morno.
Gente, 700 paginas esperando algo acontecer e nada acontece!
Decepcionada...

terça-feira, 23 de julho de 2013

Vibradores Literários



Era uma vez uma moça que gostava muito de ler, ela lia tudo: gostava de mistério e até tinha se arriscado por alguns livros realmente consagrados, mas sem muitas pretensões, era curiosa, sedenta por desbravar os gêneros da literatura, dissecá-los, defini-los... Bem, ela se tornou adolescente e foi então que o conheceu. Ele era charmoso, cativante e fácil, era sucinto e não admitia muita reflexão, o negócio dele era o romance: açucarado, apelativo, rico em adjetivos caricatos e sentimentos clichês. E assim eu conheci o gênero literário mais Cult trash de nossa sociedade: os romances de banca de jornal.
Eu devia ter uns 13 (ou 14) quando li o primeiro. Veja bem, sem falsa modéstia, mas já havia lido até essa idade O medico e o monstro, A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da terra, Além do arco íris, Ladeira da saudade... estava começando a entender o romance policial da série Vaga-lume, e tinha um fascínio pela cultura Grego Romana lendo Eros e Psique, A Illíada, A Odisséia , isto é, estava acostumada a leituras densas, mesmo que não as entendesse na primeira leitura, mas ele era tão envolvente! Eu não precisava mais sofrer se o final seria triste ou feliz, ele era sempre feliz! Por mais difíceis que fosse a situação, no final eu sempre estaria suspirando extasiada em como o amor vence tudo.
E o sexo? Ele não era mais subjetivo, imaginário ou subtendido. Não, o sexo era explícito, sempre com corpo trêmulos, orgasmos múltiplos e saciedades letárgicas. Era um pouco machista também com suas mulheres sempre virgens (ou semi-virgens no máximo) e seus homens sempre muito experientes sempre beirando os possessivos ciumentos, mas, quem resistia? Grande parte eram ricos e milionários e lindos de tirar o fôlego, mesmo errados, sempre certos e sempre cuidando de suas mulheres, agradecidos e lacrimosos quando estas lhe davam filhos. Quase uma versão contemporânea da musica Mulheres de Atenas de Chico Buarque...rs.
Bom, o bem da verdade era que aquele clima de “Mulheres Perfeitas” me cativou. Eu não tinha mais que lidar com a angústia de tensão eminente, choque em fins trágicos ou incompreensíveis, era tudo tenso ou triste ou até mesmo tranqüilo nos inícios com desenrolares nem sempre lógicos ou organizados contanto que eu tivesse a felicidade de ler o primeiro beijo e aguardar confortável e suspirante o desfecho poliânico.
A sensação era de que tinha saído com caras intelectuais, difíceis, duros por um momento de prazer inquietante e agora descobrira o que era um vibrador! Sim, eu não tinha que aturar personalidades difíceis porque eu poderia obter um prazer solitário e previsível com meu romance eternamente feliz e otimista.

Claro que com o tempo, o prazer solitário ficou chato, a satisfação era rápida e efêmera e pouco a pouco fui voltando para a vida real literária com fins inesperados, mas vez ou outra, na solidão, eu recorro a essa leitura...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Top Five - Sagas

As sagas



Estou terminando de ler a saga “Beijada Por um anjo – Revelações” que fala sobre, como o nome diz, sobre um anjo... É sobre revelações, um casal (Ivy e Tristan) tem suas vidas mudadas para sempre após se conhecerem, e após um grave acidente. Mais que isso, vou acabar contando a história e estragar. Nessa, lembrei que se a saga não for muito longa (abandonei três por não terminarem nunca!) eu curto ler, e geralmente um livro me deixa meio órfã, mas acredito que as histórias têm que acabar, por mais que você ame os personagens, eles devem seguir seu caminho. Assim, nosso TOP 5 de hoje lista de cinco sagas que li e uma que poderia ser resumida em livro só sem precisar de prolongação.

5º Lugar: Hush Hush – Becca Fitzpatrick
1A saga: Nora Grey é uma adolescente comum, ou pelo menos acha que é ao se ver envolvida com Patch Cipriano, um rapaz com estranhos poderes de perturbá-la, mas ele sabe muito, inclusive sobre seu pai, a partir desse ponto muitas coisas mudam e o bem ou mal passam a ser apenas um ponto de vista. Os livros Sussurro,Crescendo, Silêncio e Final.
APorque pede bis? A vida de Nora tem muitos segredos e histórias mal contadas, descobrir pouco a pouco faz a saga muito mais interessante e os livros não são muito grandes, não dá tempo de enjoar.
¦E o melhor... Sinceramente, o final me frustrou um pouco, mas eu superei. O melhor sem dúvida é o primeiro onde Nora conhece Patch, eles são quentes juntos. E a novidade é emocionante.

  4º Lugar: Twilight – Stephen Meyer
1A saga: A saga de Bella Swan, uma menina decide morar com o pai em uma cidade do interior e descobre os segredos por trás de duas poderosas e misteriosas espécies de criaturas mágicas, Cullens – os frios e Blacks – descendentes diretos dos lobos. Os livros são Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e amanhecer com dois apêndices A segunda breve vida de Bree e um trecho que vazou na net de uma versão escrita por Eduard Cullen.
APorque pede bis? Que reclamem à vontade, com todos os defeitos e pormenores, a saga foi legal sim, e as continuações foram dando cara à história, elas desvendam aos poucos outros personagens conforme Bella entra mais nesse universo. Li recentemente A segunda breve vida de Bree e me vi apaixonada de novo! Stephen consegue cativar até o mais repugnante personagem. Escrevi inclusive uma fanfic para escrever sobre Jacob Black
¦E o melhor... Eu gosto muito de Eclipse porque fala muito sobre o Jake, meu personagem preferido.
  

3º Lugar: Masters of Shadowlands – Cherise Sinclair
1A saga: Mulheres com muito, pouco ou nada em comum descobrem pelas mãos e habilidades de homens o estilo BDSM e com isso precisam mudam a forma como enxergam a si mesmas. A saga começa com o primeiro título que dá nome à saga, Fortaleza escura, Se libertando, Apóie-se em mim, Use-me senhor e para Comandar e encoleirar. Sim moiçola recatada, é um livro adulto, minha primeira saga ditamente erótica.
APorque pede bis? Conforme você entra no Shadowlands, conhece diversas pessoas e involuntariamente sente vontade de conhecer sobre elas, quer que sejam felizes e naturalmente uma história pede a outra. Na minha humilde opinião, apesar de não gostar de sagas gigantes, ainda faltava contar sobre Sally a estagiária. Fica a dica.
¦E o melhor... No caso dessa saga, é muito difícil escolher a melhor porque todas são muito legais ao seu modo e você ri e chora com nossas heroínas... Mas Jessica, a personagem que abre a saga é merecida primeira dama, ela é engraçada, espirituosa, impulsiva e rouba a cena e quase todos os livros. O primeiro foi que fez meus olhos arregalarem então é meu preferido.

2º Lugar: As crônicas vampirescas – Anne Rice
1A saga: Os vampiros têm a voz nessa saga, são livros quase autobiográficos que contam as aventuras dessas criaturas noturnas pelos séculos. Aqui temos Entrevista com o vampiro, O vampiro Lestat, A rainha dos condenados, A história do ladrão de corpos, Memnoch, O vampiro Armand, Cântico de sangue, Sangue e ouro, Merrick além das novas crônicas. Entenda, as crônicas não seguem uma ordem cronológica, devenda pouco a pouco trechos das histórias de seus personagens que são contados sob diferentes olhares e iluminados pouco a pouco pelas mãos sagradas de Anne Rice que é a rainha do terror.
APorque pede bis? As crônicas vampirescas não estão escritas em uma única pessoa, não apresentam um único ponto de vista e nem contam sobre vampiros apenas, são crônicas que relatam momentos em que esses seres eram meros expectadores, outras vezes coadjuvantes e quase sempre roubam a cena mudando o curso da história. É um delicioso quebra cabeça que você anseia por montar e descobrir o que formará
¦E o melhor... Como são histórias entrelaçadas de diferentes pessoas, é mais fácil e mais difícil escolher um preferido. No meu caso, Memnoch foi o auge de Lestat a receber uma proposta de conhecer o ponto de vista de um demônio sobre a criação do mundo.


1º Lugar: Harry Potter - J.K. Rowling
1A saga: Um garoto órfão que vive com os tios descobre que vem de uma linhagem de bruxos e é convocado a freqüentar a escola de magia de Hogwarts e vive diversas aventuras. Alguns são problemas comuns como o amor, vida escolar e outros mais sérios como lidar com o assassino de seus pais que volta para acabar com ele. A saga rendeu sete livros: A pedra filosofal, A câmara secreta, O prisioneiro de Azkaban, O cálice de fogo, A ordem da fênix, O enigma do príncipe e As relíquias da morte. Gente, nosso primeiro lugar é o primeiro lugar no meu coração. Li o primeiro livro aos 17 anos no meu primeiro emprego e li o ultimo aos 24 anos na minha lua de mel!
APorque pede bis? O livro pede bis porque conta como foram esses sete anos na escola de magia, a mudança de poder que ocorreu no mundo mágico, a aquisição de maturidade de Harry e todas essas aventuras couberam como um sapato por encomenda nos livros. A gente fica com saudade, chora porque acabou, lê os livros relacionados (Contos de Beadle, o Bardo, Quadribol através dos tempos, criaturas fantásticas e onde vivem entre outros), mas no fim sabe que é por isso que acabou no tempo certo. Entenda, antigamente não existiam e-books, poucas pessoas que eu conhecia estavam lendo saga, precisava esperar ter na biblioteca ou pagar o que valiam na época (±100,) e tinha de esperar lançar no país: lia um livro por ano! Quase morri quando ganhei o penúltimo de Natal do meu namorado, hoje marido <3 o:p="">
¦E o melhor... É difícil escolher o melhor da saga porque o primeiro pra mim, sempre abre a porta da minha curiosidade e o fim me deixa feliz e pesarosa, mas, o melhor livro, em minha opinião foi O cálice de fogo, não sei se por Cedrico que eu era fã, o bonitão do búlgaro da outra casa que paquerou a Hermione, achei que esse marcou a linha entre a descoberta e o clima gótico que a saga toma a partir daqui.


E o desperdício de livros...

Crossfire – Sylvia Day
1A saga: Uma mulher que descobre uma paixão avassaladora pelo chefe de seu chefe e descobrem-se envolvidos numa rede de segredos, sexo e assassinato. Nesta saga temos o primeiro Toda sua, xxx e Para sempre sua (sim, os títulos são esses...óbvios não? Amiga, a gente já entendeu que você é dele.)
GPorque não pede bis? Um sexo desinibido ao mesmo tempo em que apaixonado...é quente, pelo primeiro mês, depois você tem duas saídas: ou corre para um medico para entender porque você não tem um orgasmo ó de olhar para seu amado tal como Eva ou fica enjoada de tanto sexo sem nexo entre os dois. Ou talvez tenha as duas sensações ao mesmo tempo, sério, passou do ponto a história. Tenho na minha lista de sagas um material puramente BDSM e adulto pra provar que dá sim para fazer diversos livros abordando sexo sem virar uma coisa enjoativa, doente e pobre de história. Se a autora tivesse resumido tudo em uma única obra teria sido legal, mas três nesse caso foi demais.

£ E o pior...  Foi o último com certeza, você deve estar se perguntando por que li os três se no segundo já tinha sacado que a vida deles era só isso mesmo, morrer de orgasmos trêmulos, sussurros orgásticos e toques que levam a infinitos climaxes. Respondo, apesar de tudo, eu só queria saber dos pesadelos de Gideon (sim, o nome do moçinho pica das galáxias é esse, se ele não fosse tão bom de cama, você broxaria só com o nome) então ta aí. Desnecessário três livros para contar uma história que cabia fácil em um único livro que poderia ser respeitado.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pensando...

“É tão misterioso o país das lágrimas!”

(O pequeno príncipe)