sábado, 12 de fevereiro de 2011

Blog anual...?

Quando criei este blog, imaginei um diário diário que escreveria muito de maior de todo dia (Sônia não leia minhas invenções), só não contava que tenho 25 anos e mamãezinha não lava mais minhas cuecas e nem faz jantinha pra criatura que corre o dia inteiro...ironias à parte, a ultima vez que escrevi aqui faz um ano praticamente!

Vidinha de pobre que trabalha e estuda estou fazendo um balanço feminino do séc. XXI pessoal e intransferível meu, além do mais, ainda estou pegando coragem de anunciar a existência deste espaço para pessoas que conheço... Muito medo do julgamento alheio!

Vamos ver se subirei a vida esta semana... Mesmo que seja só de andar! o resultado da Berrini sai semana que vem.

Pensa em alguém que tinha um enterro pra ir e preferiu ficar em casa comendo chocolate, olhando a roupa que deveria estar lavando na maquina assistindo sex and the city.

Não me julguem mal, a morte ara mim é algo muito particular... Enterros são enfadonhos e desnecessários, tudo o que a pessoa quer é um espaço para sofrer a morte daquele a quem amava e o que tem é um bando de tias que não viam a pessoa há tempos, quer saber detalhes dolorosos sobre a morte que você não esta pronta para contar e muita gente rodeando como urubus.

Há sim aqueles a quem queremos recorrer num momento destes mas dentre as que aparecem, acho que 89% poderia ser facilmente descartada. Tive o bom senso de ter a consciência de estar entre esta porcentagem e fiz um favor de ficar em casa.

A morte é algo que desconheço e particularmente ainda não aprendi a lidar. Meu pai ficou órfão de pai os 9, aos 33 perdeu a mãe e desde então ele é o cabeça destas situações...acredito que seja porque nada mais o pode ferir nesta proporção...

Há pessoas sim que se mantêm frias nestes casos e esse negócio de cumprir papel social num caso desses eu passo.

Minha sugestão? Velorio, enterro, etc para os mais íntimos e claro que queremos passar uma mensagem reconfortante para quem perdeu alguém querido, mas isso acredito que pode ser na missa de sétimo dia em que a familia perdeu aquele choque inicial, está em condições de ouvir alguém.

Já dizia Padre António Vieira...

Queremos ir ao Céu, mas não queremos ir por onde se vai para o Céu…

Que post mais down não é mesmo?

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